Os jovens do meio rural terão, a partir deste ano, 5% dos lotes da reforma
agrária em todo o país. O objetivo do governo é assegurar, nos assentamentos com
vinte lotes ou mais, a permanência ou o retorno ao campo de jovens trabalhadores
rurais solteiros até 29 anos, residentes ou com origem no meio rural.
De acordo
com o presidente do Instituto de Colonização e Reforma Agrária, Carlos Guedes, a
medida, estabelecida em portaria do ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe
Vargas, é inédita, já que estimula o fortalecimento dos laços familiares e a
manutenção dessas comunidades no campo.
A portaria também trata da “sucessão
rural” e vai beneficiar jovens cujos pais tenham dois ou mais filhos e que sejam
assentados ou agricultores familiares, como prioritários no assentamento em
lotes vagos em decorrência de desistência, abandono ou retomada, localizados em
projetos de assentamentos do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
(Incra).