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13 de setembro de 2013

Processos do Foliaduto e Sinal Fechado terão que ser julgados até final do ano conforme o CNJ

O processo do Foliaduto, como ficou conhecido o escândalo do desvio de R$ 2,1 milhões da Fundação José Augusto, durante o governo Wilma de Faria (PSB), pode ser julgado até o final deste ano. A ação está entre as que deverão ser analisadas por juízes designados pelo mutirão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), conforme determinação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Segundo a assessoria de comunicação do Judiciário, ainda não foi escolhido o magistrado que ficará responsável pela análise do Foliaduto, o que deve ocorrer em breve. O objetivo do TJRN é cumprir a Meta 18 do CNJ, que estipula o fim de 2013, como prazo para julgamento dos processos contra a administração pública e de improbidade administrativa distribuídos ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), à Justiça Federal e aos estados até 31 de dezembro de 2011.

Entre os denunciados como integrantes do esquema estão a própria Wilma de Faria e seu filho, Lauro Maia, além do ex-governador Iberê Ferreira (PSB), o ex-deputado e ex-senador João Faustino, e o empresário George Olímpio. Como faz parte do mutirão, o processo da Operação Sinal Fechado também deve ser julgado até o final deste ano, embora o juiz Cleanto Pantaleão não estipule prazo para definições.

Foliaduto

Já o escândalo do Foliaduto teve como principal pivô do esquema, segundo denúncia do Ministério Público Estadual, o irmão da ex-governadora, o médico Carlos Faria. Na época, como secretário chefe do Gabinete Civil, foi apontado pela Promotoria do Patrimônio Público como “mentor intelectual” do esquema que teria desviado mais de R$ 2 milhões da Fundação José Augusto.

Segundo o Diário Oficial do Estado, a quantia deveria ser utilizada para o pagamento de bandas musicais, contratadas para animar festas de carnaval e do réveillon de 2007, daí a definição do nome escolhido para processo. Mas, o dinheiro teria sido destinado ao pagamento de custos referentes ao próprio Gabinete Civil. Desde a sua descoberta, em 2008, o caso ainda aguarda julgamento.

Fonte: Portal JH