O deputado Gilson Moura (PROS) aparece mais uma vez nas investigações da
Operação Pecado Capital, que investiga suposto esquema de desvio de dinheiro no
Instituto de Pesos e Medidas do RN (Ipem). Deputado já havia sido citado em
outras ocasiões pelo Ministério Público, autor das denúncias. Em depoimentos,
prestados ontem (26), onze dos acusados optaram pela delação premiada e Gilson
Moura foi citado por cinco réus que agora o acusaram de ter usado dinheiro do
Ipem para pagar contas de sua campanha nas eleições em que disputou a prefeitura
de Parnamirim em 2008.
Grupo afirmou que foi pressionado por advogados do deputado a mentirem em
depoimento anterior, quando afirmaram que eram funcionários do instituto, a fim
de disfarçar o desvio do dinheiro do órgão. Eles tiveram seus nomes envolvidos
na ação ilícita quando, com as investigações da Operação Pecado Capital,
observou-se os pagamentos em suas contas.
Um dos réus afirmou que Gilson
Moura alugou três carros de som que ele possuía para a divulgação da campanha. O
serviço era oferecido por um preço abaixo do mercado. O dinheiro seria pago
antecipadamente, razão pela qual o valor contratado foi menor.