O falso intérprete que na semana passada ficou
próximo de líderes mundiais como o presidente dos Estados Unidos, Barack
Obama, e a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, na missa campal em
homenagem a Nelson Mandela é suspeito de ter feito parte de uma turba
que dez anos atrás linchou e queimou vivos dois homens por causa do
roubo de um televisor.
Um primo e três amigos do falso intérprete, identificado na semana passada como Thamsanqa Jantjie, asseguraram à Associated Press que ele participou do episódio no qual, depois de linchados, os dois homens foram presos em pneus e queimados vivos.
De acordo com o familiar e os amigos, Jantjie foi identificado como
um dos suspeitos de participação no crime, mas não foi julgado porque a
justiça sul-africana o considerou “mentalmente incapaz” de responder
pelo ato. Ele teria passado pouco mais de um ano em uma instituição
psiquiátrica. As fontes pediram para não ser identificadas.