O Ministério da Agricultura informou ontem ter recebido do
laboratório de referência da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) a
confirmação de um caso de encefalopatia espongiforme bovina, conhecida
como doença da vaca louca, registrado em Mato Grosso. Ainda falta saber
se o caso apresentado é um caso atípico ou um caso clássico. O
laboratório, que funciona na Inglaterra, deve encaminhar o diagnóstico
no final da próxima semana.
Exames realizados no Laboratório Nacional Agropecuário de Pernambuco
concluíram que é um caso atípico, quando a doença surge de forma
esporádica e espontânea e não está relacionada à ingestão de alimentos
contaminados. O caso clássico, o mais perigoso, envolve contaminação por
intoxicação alimentar e, segundo o ministério, não há indícios de que
isso tenha ocorrido.
Para confirmar que o caso é atípico, foram identificados 49 animais
nascidos um ano antes e um ano depois do registro da vaca louca. Mas as
amostras de todos deram negativo para a doença. O resultado faz o
ministério acreditar que a vaca contraiu a doença por velhice e não por
intoxicação.
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