Quem tem um automóvel, sabe que muitas vezes acaba
custando mais tê-lo que de fato comprá-lo. Além do combustível, da
manutenção, das revisões e lavagens, há também o seguro, que deve ficar
ainda mais caro até o final do ano. Essa é uma das perspectivas do
estudo da corretora Marsh, o Insurance Market Report. Segundo o material, fazer o seguro do carro vai
ficar 10% mais caro até o final do ano.
E, como não podia ser diferente, a chamada taxa de
sinistralidade – que mede a frequência de incidentes que envolvem o
pagamento de indenizações pelas seguradoras – subiu. Em
2013, foram roubados 470 mil veículos em todo o Brasil. Segundo as
expectativas da Federação Nacional dos Seguros Gerais (Fenseg), serão
570 mil roubos neste ano, número 12,8% maior – segundo a Associação
Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), o número de
carros novos vendidos caiu 0,9% no mesmo ano, o que aponta um aumento
desproporcional entre ocorrências e venda de veículos.
Entre os possíveis sinistros, como colisões, enchentes e
acionamento para terceiros, os roubos e furtos exercem o maior peso na
composição do preço. Este aumento deverá ter impacto direto sobre as
finanças das seguras, que, consequentemente, repassarão seus custos ao
cliente.