Terminando a primeira fase da Copa do Mundo com a
classificação para as oitavas de final no bolso, algumas lembranças
entorpecem o andar tranquilo do atual seleção da Colômbia, recém chegada
à cidade de Cuiabá. Em um dia como este domingo, em 22 de junho, o zagueiro titular da
equipe colombiana que pretendia avançar na Copa de 1994 nos Estados
Unidos tentou cortar a trajetória de uma bola e acabou marcando um gol
contra.
Isto faz 20 anos. Pouco depois, em 2 de julho daquele mesmo ano, em
Medellín, sua cidade natal, foi assassinado. Um feito com que se quis
relacionar com essa fatídica jogada, a que acabou com as esperanças de
uma das melhores gerações do futebol colombiano dirigida por Francisco
Pacho Maturana. A Colômbia agora vive um sonho. Já com a vaga nas oitavas de final
garantida brigará na terça-feira pela primeira colocação de seu grupo.
Algo sem precedentes. Igual ao fato de somar duas vitórias em uma
mesma edição do Mundial, conquista obtida sob o comando do argentino
José Pekerman no Brasil. Nos outros Mundiais, um empate e uma vitória
era seu melhor registro.
