Passadas as eleições, um assunto que mobiliza a opinião pública deve
entrar na pauta do Congresso. Pouco antes do recesso, às vésperas do
Natal, os parlamentares podem aprovar o aumento salarial para a próxima
legislatura. Com isso, a tendência é de que os subsídios sejam iguais
aos pleiteados pelos ministros do (STF), no
valor de R$ 35,9 mil. A carona no reajuste do Judiciário, teto do funcionalismo público, impactará os cofres públicos em R$ 5,4 milhões.
Hoje, os 513 deputados e
81 senadores recebem R$ 26,7 mil por mês. O valor atual foi
estabelecido em dezembro de 2010, após as eleições, situação que deve se
repetir neste ano. Para que possam chegar a essa cifra, os parlamentares precisam
primeiro aprovar o aumento do subsídio dos ministros do STF, que
atualmente é de R$ 29,4 mil. Na Câmara, já tramita o projeto de lei
7.917/2014, encaminhado pela Corte em agosto, definindo o aumento a
partir de janeiro.
A proposta do STF será analisada em regime de prioridade por comissões antes de ser votada pelo plenário. A igualdade de salários é uma discussão antiga na Câmara. Quando
houve o último reajuste, há quatro anos, ficou exatamente igual, só que
depois o salário do ministro passou por reajustes. Por isso, há essa
diferença de novo entre os salários. Acredito que vá haver pelo menos a
recomposição – diz o deputado Marco Maia (PT).