Alguns jornais europeus começam a ficar pessimistas em relação ao futuro do ex-campeão mundial de F-1, Michael Schumacher. O Daily Mail, da Inglaterra, e o As, da
Espanha publicaram artigos em que estranham a falta de notícias sobre o
maior vencedor da mais importante categoria do automobilismo (com sete
títulos na F-1), após ele ter sido transferido para sua casa, em Gland,
Suíça. O piloto sofreu um acidente quando
esquiava nos Alpes Franceses, em Meribel, em dezembro de 2013. Ele bateu
a cabeça e desde então está em coma profundo. Sua inseparável esposa, Corinna, está
vivendo um drama.
A família está fazendo de tudo para que ele se
recupere, desembolsando R$ 1,5 milhão por mês no tratamento. Mas Gary Harstein, ex-delegado médico da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), afirmou que está preocupado.
— À medida que passa o tempo fica menos provável que Schumacher possa apresentar uma evolução significativa.
O médico dá detalhes sobre sua suspeita:
— Se Michael tivesse o mínimo estado de
consciência, já teriam comunicado que ele estaria com problemas de
expressão e que estavam tentando melhorar, ou então que ele estaria
aprendendo a caminhar, ler ou escrever de novo.
Entre 2010 e 2012, ele correu pela Mercedes, retornando à principal categoria do automobilismo após uma parada de quatro anos. A opinião do médico Harstein, porém,
deixa aberta uma possibilidade triste. Ele diz que o mundo deve estar
preparado para uma “grande despedida da maior estrela do automobilismo”.