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24 de março de 2015

“Prorrogação de mandato só foi feito na ditadura”, diz Henrique, magoado com os prefeitos e vereadores

O ex-presidente da Câmara dos Deputados Henrique Eduardo Alves, presidente do PMDB norte-rio-grandense magoado com os prefeitos que ele considera que não fizeram força em sua eleição para o governo, apontou na manhã desta segunda-feira, dois dias após a realização do Encontro de Prefeitos e Vereadores em que se defendeu a prorrogação dos mandatos dos atuais prefeitos e vereadores no contexto da reforma política, que não há clima para prorrogar os atuais mandatos – de prefeitos e vereadores – e que essa discussão, conforme proposta pela Federação dos Municípios (FEMURN) e pela Federação das Câmaras (FECAM), destoa da realidade democrática do país. “Prorrogar mandato só foi feito na ditadura militar”, afirmou Henrique ao Jornal de Hoje.

Na última sexta, FEMURN e FECAM levaram ao encontro do ministro das Cidades, Gilberto Kassab, e do governador Robinson Faria, a proposta de prorrogação dos atuais mandatos de prefeito e vereador, que passariam a coincidir com os de deputados federais, deputados estaduais, governador, senador e presidente da República. “Dentre as medidas defendidas, está a reforma política, que prorroga os mandatos dos atuais prefeitos para que ocorra a unificação das eleições”, explicou nota distribuída à imprensa por FEMURN e FECAM.

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