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23 de setembro de 2015

Desempenho do PAC é o pior desde 2011 e novas obras não são iniciadas

A execução orçamentaria do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em 2015 reflete o ajuste fiscal. Os recursos para uma das principais vitrines da administração petista, caíram quase pela metade neste ano, quando comparados com 2014. Além disso, a maioria da verba foi destinada aos pagamentos dos compromissos assumidos em exercícios anteriores, os “restos a pagar”.

Os oito primeiros meses de 2015 entregaram a pior execução dos últimos quatro anos, só superando os dispêndios de 2011. Os valores aplicados no chamado “PAC Orçamentário” (passível de monitoramento no Orçamento Geral da União), passaram de R$ 42,3 bilhões em 2014 para R$ 27 bilhões neste exercício, em se considerando os valores correntes entre janeiro e agosto.

Em valores absolutos a redução foi de R$ 15,3 bilhões. No entanto, do total aplicado, cerca de R$ 19 bilhões correspondem aos “restos a pagar”, ou seja, 70% da totalidade investida na rubrica em 2015. O montante também representa cerca de 30% dos R$ 65,2 bilhões autorizados para o programa neste exercício. Isto quer dizer que em obras iniciadas efetivamente neste ano foram aplicados apenas R$ 8 bilhões.