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7 de setembro de 2015

Pai de criança síria afogada diz que agora não adianta o mundo oferecer a asilo a ele

Abdullah Kurdi, pai de Aylan (criança síria afogada em uma praia da Turquia), cuja imagem se transformou em símbolo da tragédia dos refugiados, afirmou neste domingo que as ofertas de asilo que têm recebido chegaram tarde demais.

"Se me dão agora o mundo inteiro, de que me serve?. Já não tenho nem mulher nem filhos", disse em entrevista ao jornal "Le Journal du Dimanche", e ressaltou que terem o pedido formal de asilo como refugiados ter sido negado foi o que os fez decidirem fazer essa viagem clandestina.

A família vivia em Damasco, mas a intensificação do conflito sírio os fez partir primeiro para Aleppo, depois para Kobani e em seguida para Istambul, cidade em que contou que não era possível viver.