G1 RN – Abundante na região do
semiárido potiguar, a palma é rica em água e nutrientes capazes de
alimentar animais de porte, especialmente em épocas de estiagem. Para o
presidente da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte
(Emparn), o engenheiro agrônomo Alexandre Medeiros, o cultivo do cacto é
uma das saídas para enfrentar a seca no estado.
De acordo com o engenheiro, a eficácia
do cultivo é de 100% dentro dos empreendimentos rurais que abrigam a
vegetação, uma vez que esse tipo de cacto necessita de pouco volume de
água para sobreviver. O presidente da Emparn ministrou palestra neste
sábado (17) sobre o assunto na programação da Festa do Boi, no Parque
Aristófanes Fernandes, em Parnamirim.
Apesar de não ter dados sobre a
quantidade exata de propriedades rurais potiguares que investem no
cultivo adensado da palma, Alexandre Medeiros afirma que o plantio desse
tipo de cacto tem se intensificado no estado, sobretudo nesse período
de seca. “O cultivo da palma continua sendo uma das maiores
oportunidades para quem quer manter rebanhos vivos e saudáveis. Não vejo
alternativa melhor no semiárido do que esta, principalmente neste
momento de crise hídrica que enfrentamos”, comenta o especialista.