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28 de outubro de 2015

Márcia admite candidatura a prefeita pelo PSB e critica falta de diálogo com Carlos Eduardo

Líder do PSB na Assembleia Legislativa, a deputada Márcia Maia não descarta a possibilidade de disputar a prefeitura de Natal nas próximas eleições. A parlamentar cita ainda os nomes da vereadora Júlia Arruda e da própria vice-prefeita, Wilma de Faria, como nomes que também são consenso dentro da legenda. 

Márcia, no entanto, argumenta que não há nenhuma definição, tanto para o pleito da capital como dos outros municípios do Rio Grande do Norte. A deputada comenta que a apresentação de candidatura própria é uma cobrança feita pelos correligionários. "Tem uma parte do PSB que clama por uma candidatura própria, que necessariamente não precisa ser Márcia. 

Temos outros nomes também, como a vereadora Júlia Arruda, a própria Wilma, que é um nome fortíssimo como candidata. Meu nome, obviamente, está à disposição do PSB. Vamos amadurecer nosso diálogo, estamos conversando com a direção nacional, e aquilo o que for mais importante para a população e também para o Partido é o que irá influenciar na nossa decisão", destacou Márcia.

"O PSB ainda não definiu como estará nas eleições do próximo ano. Não falo apenas de Natal, mas de todos os outros municípios do Rio Grande do Norte. Nós estamos na construção desse processo. Claro que hoje nós temos uma aliança com o PDT, um acordo da eleição passada, temos a vice-prefeitura sendo ocupada pelo PSB, estamos dialogando, sim, com o PDT do prefeito Carlos Eduardo, mas estamos conversando com outros partidos", comentou a parlamentar.

Diante da parceria existente entre PSB e PDT, a deputada comenta que seria necessário ampliar o diálogo. "Há essa parceria, mas é claro que o PSB gostaria de ajudar mais, de contribuir mais. Não falo em relação a cargos, mas nós gostaríamos de ter mais diálogo com o próprio prefeito, gostaríamos de ter uma maior participação, uma maior colaboração, a partir da própria experiência da vice-prefeita, que já foi prefeita, já foi governadora. Mas estamos numa democracia, e é natural que haja divergências de opinião", finalizou.

Agora RN