Depois de
informações de que a delegação dos Estados Unidos poderia tirar alguns
atletas dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro por temor à contaminação
pelo vírus Zika, mais um país pode liberar competidores de comparecer ao
evento: o Quênia. De acordo com o
site da emissora britânica Sky Sports, o país africano teme a ação de
mosquitos durante o meio do ano. Por isso, pode também tirar atletas da
Olimpíada de 2016. "Obviamente,
não vamos arriscar levar quenianos se o vírus Zika alcançar níveis
epidêmicos", disse Kipchoge Keino, presidente do Comitê Olímpico
Queniano.
Ao longo da
história olímpica, o Quênia conquistou 86 medalhas – 25 de ouro, 31 de
prata e 24 de bronze. O país é forte em provas de atletismo – não por
acaso, 79 dos pódios conquistados pelo país vieram da modalidade. Em
Londres-2012, foram 11 medalhas em provas como 5 mil metros (masculina e
feminina), 10 mil metros (feminina) e maratona (masculina e feminina).
Em 2015, os quenianos lideraram o quadro de medalhas do Mundial de
atletismo, em Pequim – foram 16 (7 ouros), contra 12 da Jamaica (7
ouros).
As autoridades
sanitárias internacionais suspeitam que o vírus Zika tenha provocado um
surto de microcefalia no Brasil. Por conta disso, a Organização Mundial
da Saúde (OMS) declarou estádio de emergência internacional do começo de
fevereiro. Ainda segundo a
emissora britânica, comitês de Grã-Bretanha, Austrália e Nova Zelândia
trabalham com orientações aos atletas que disputarão a Olimpíada de
2016. Além de Estados Unidos, a Espanha também manifestou preocupação a
respeito do Zika.