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10 de fevereiro de 2016

Temendo epidemia de Zika, Quênia já admite tirar atletas da Rio-2016

Depois de informações de que a delegação dos Estados Unidos poderia tirar alguns atletas dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro por temor à contaminação pelo vírus Zika, mais um país pode liberar competidores de comparecer ao evento: o Quênia. De acordo com o site da emissora britânica Sky Sports, o país africano teme a ação de mosquitos durante o meio do ano. Por isso, pode também tirar atletas da Olimpíada de 2016. "Obviamente, não vamos arriscar levar quenianos se o vírus Zika alcançar níveis epidêmicos", disse Kipchoge Keino, presidente do Comitê Olímpico Queniano. 

Ao longo da história olímpica, o Quênia conquistou 86 medalhas – 25 de ouro, 31 de prata e 24 de bronze. O país é forte em provas de atletismo – não por acaso, 79 dos pódios conquistados pelo país vieram da modalidade. Em Londres-2012, foram 11 medalhas em provas como 5 mil metros (masculina e feminina), 10 mil metros (feminina) e maratona (masculina e feminina). Em 2015, os quenianos lideraram o quadro de medalhas do Mundial de atletismo, em Pequim – foram 16 (7 ouros), contra 12 da Jamaica (7 ouros).

As autoridades sanitárias internacionais suspeitam que o vírus Zika tenha provocado um surto de microcefalia no Brasil. Por conta disso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou estádio de emergência internacional do começo de fevereiro. Ainda segundo a emissora britânica, comitês de Grã-Bretanha, Austrália e Nova Zelândia trabalham com orientações aos atletas que disputarão a Olimpíada de 2016. Além de Estados Unidos, a Espanha também manifestou preocupação a respeito do Zika.