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26 de junho de 2016

Wesley Safadão doou cachê de show em Caruaru após polêmica na justiça

Após ter o seu show em Caruaru embargado por suspeita de superfaturamento, que, em seguida, foi liberado, Wesley Safadão decidiu abrir mão do polêmico cachê de R$ 575 mil e doou o dinheiro para instituições de caridade da cidade do interior do Pernambuco.

"Se o problema for dinheiro, eu vou cantar em Caruaru nem que eu cante de graça. O problema foi resolvido. O que tinha que ser provado foi provado... O problema do país não é culpa minha não. O problema do país não é meu. É o governo que tem que resolver. É o governo que tem que pagar bem os professores. Não é eu não. Eu nem cheguei para o meu empresário hoje e nem falei nada para ninguém. 

Mas o que eu quero dizer para vocês aqui é que tudo isso que eu fiz, todo o meu cachê, eu não vou pegar um centavo desse show de hoje. Porque música é isso. Eu amo o que eu faço. Deus já me abençoa demais. Todo o meu cachê vai ser revertido para as instituições de caridade aqui dacidade", declarou o cantor durante o show realizado neste sábado, 25.

Polêmica com o valor do cachê
A polêmica com o show de Wesley Safadão na Festa Junina de Caruaru começou quando uma ação pública foi movida acusando o artista de superfaturamento ao receber o cachê de R$ 575 mil para se apresentar no evento da prefeitura. O juiz da 1ª Vara da Fazenda, José Fernando de Souza, chegou a proibir o show de Wesley Safadão no São João de Caruaru, em ação movida pelos advogados Dimitre Bezerra, Marcelo Rodrigues e Ewerton Bezerra.

O processo diz que “o juízo de primeiro grau aceitou a alegação dos requerentes de que o valor a ser pago pelo referido show – R$ 575.000,00 (quinhentos e setenta e cinco mil reais) – era excessivo se cotejado com o valor pago pelo mesmo show em outros municípios”. No texto, ainda é citado o cachê estabelecido para o município de Campina Grande, na Paraíba, de R$ 195 mil. “Trata-se de cidades com perfis semelhantes, em que a festa de São João tem a mesma importância cultural e popularidade”, afirma o documento.