O Conselho Estadual da APP-Sindicato aprovou nesta quinta (6) greve dos 100 mil trabalhadores na educação a partir do próximo dia 17 de outubro. Os trabalhadores na educação básica unificarão o movimento com professores do ensino superior, servidores das universidades estaduais, e demais funcionários públicos do estado. Somados, ultrapassam 200 mil.
Pela segunda vez, o governador Beto Richa (PSDB) conseguiu a façanha de unir todas as categorias do serviço pública numa greve geral. A última vez que isso ocorreu foi no começo de 2015, que culminou com o massacre de 213 pessoas no Centro Cívico. O tucano despertou a ira dos servidores ao propor a revogação da lei sobre a reposição inflacionária deste ano, em janeiro de 2017, cujo acordo encerrou a greve de 40 dias em 2015.
Além do movimento paredista do funcionalismo público, Beto Richa enfrenta ainda a ocupação de dezenas de escolas da rede estadual pelos alunos. Eles apoiam a greve no magistério por tempo indeterminado. A APP-Sindicato informa que buscará o referendo da greve em assembleia geral dos educadores na próxima quarta-feira, dia 12, em Curitiba.