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19 de novembro de 2016

Donald Trump escolhe auxiliares e deve adotar linha dura em seu governo

O presidente eleito Donald Trump escolheu personalidades consideradas linha dura para ocupar algumas das funções mais importantes de sua equipe, com indicações de que não vai suavizar os principais pontos defendido ao longo de sua campanha eleitoral, que são o combate aos imigrantes sem documentos e à entrada de muçulmanos no país e a busca por culpados por ataques a alvos americanos no exterior.

Para a Secretaria de Justiça, Trump escolheu o senador Jeff Sessions; para diretor da CIA (Agência Central de Inteligência), Mike Pompeo e, para a área de Segurança Nacional, o general Michael Flynn. Jeff Sessions é senador pelo estado do Alabama e foi durante a campanha eleitoral defensor da repressão a imigrantes sem documentos. Mike Pompeo, deputado pelo estado de Kansas, é um fervoroso crítico do acordo nuclear assinado pelos Estados Unidos com o Irã. E o general já afirmou que não acredita que todas as culturas são “moralmente equivalentes” e certa vez disse que o Islã era um “um câncer”.

As escolhas de Donald Trump estão recebendo críticas de vários setores políticos americanos, que consideram que as indicações ameaçam a unidade nacional e podem também reverter o progresso das minorias raciais, religiosas e sexuais e das questões relacionadas a direitos civis.