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15 de julho de 2017

Laurentinense estudante de Ciências Biológicas faz poema em homenagem a Tenente Laurentino Cruz


Pode me chamar de Pé de Cinza
Autora: Marília Larissa


Minha biodiversidade
É sem igualdade
Sou serrense 
E laurentinense
Bruto e hospitaleiro 
Igual aquele juazeiro
Que mesmo na estiagem
Demonstrar a coragem
Que tem de viver
Pode me chamar de pé de cinza!

Se quiser café com tapioca
Aqui é a terra da mandioca
Clima ameno 
Prosperidade no terreno
Povo religioso
Na seca rezamos
Nas cheias agradecemos
São Francisco e Santo Antônio 
Desde o início
Devem concordar comigo
Podem me chamar de pé de cinza!

Com orgulho vou te falar
O agricultor está sempre a trabalhar
Homem importante, que sabe valorizar
A fauna e a flora
A qualquer hora
Pinha, manga, jaca, ou acerola
Quando sair da escola
Vou querer saber mais
E os animais?
Lagartixa, preá, tejo, peba e camaleão!
Eu moro aqui por decisão
Pode me chamar de pé de cinza!

Agora tenho que me defender
Até o sabiá vai entender
Sobre essa cinza 
Que às vezes impregna
No calcanhar do meu pé
Sabe o que é?
Essa cinza vem de uma terra de valor
Pela qual tenho muito amor
Pode me chamar de pé de cinza!