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17 de agosto de 2017

PRF: Encaminhado novo pedido de concurso com 2.778 vagas

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) enviou um novo pedido ao Ministério do Planejamento solicitando concurso com 2.778 vagas para policial. A solicitação anterior do órgão pedia 1.300 vagas. A mudança foi divulgada em nota pela Federação da categoria e confirmada pelo órgão. O ministro da Justiça, Torquato Jardim, recomendou a representantes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que façam um planejamento de concursos públicos para o órgão, realizando seleções a cada dois anos. Renato Dias, diretor da PRF, revelou que a proposta é realizar três cursos de formação por ano com 800 policiais cada, totalizando 2,4 mil novos servidores por ano.

O diretor ainda se mostrou confiante em suprir o déficit de servidores do órgão no próximo ano e disse que 2018 terá muito trabalho com a formação dos 2,4 mil policiais, apontando que a instituição pretende liberar mais vagas durante a validado do concurso, caso aprovado. A PRF conta com um déficit de 2,8 mil policiais, segundo a Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FenaPRF), funcionando com 78,6% da capacidade. Ainda há a previsão de 3,6 mil servidores estejam aptos a se aposentar até o final desse ano. De acordo com a FenaPRF, cerca de 3,3 mil devem dar entrada na aposentadoria, fazendo com que a instituição trabalhe com quase metade do pessoal previsto por lei.

O órgão também solicitou que concursos sejam autorizados sempre que o número de cargos vagas passem de 5% do quantitativo máximo existente. “Tal efeito tornaria o processo ainda mais célere e menos burocrático”, afirma a federação. Ainda não ficou claro se o novo concurso substitui ou soma o anterior. Para concorrer ao cargo de policial rodoviário federal é preciso ter ensino superior completo em qualquer área e carteira de habilitação na categoria B ou superior. A remuneração é de R$9.501,98. Também há a expectativa da realização de um segundo concurso com 600 vagas, apenas para os estados de Rio de Janeiro e São Paulo. A probabilidade foi apontada pelo Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais do Rio de Janeiro (SinPRF/RJ), mas negada pela PRF.