O Governo Federal vai ter que tirar os benefícios de algumas indústrias para não aumentar o rombo nas contas públicas com a redução do diesel. Contudo, não será só isso. Para conseguir viabilizar o desconto, será necessário também cortar dotações orçamentárias de áreas consideradas importantes para o País, como programas de fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS).
A informação foi publicada no Diário Oficial da União nesta quinta-feira, 31, quando foi detalhada a medida provisória que estabelece o cancelamento dotações orçamentárias em diversas áreas, como programas de fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), concessão de bolsas, aquisição de áreas para a reforma agrária e policiamento de rodovias, entre outras.
No total, foram extintas despesas que somam R$ 1,2 bilhão. A meta é viabilizar recursos para o programa de subsídio do óleo diesel, que manterá preços fixos do combustível até o fim do ano.
O governo também vai usar recursos de reservas de contingência que não estavam sendo usadas porque extrapolam e emenda do teto dos gastos, no valor de R$ 6,2 bilhões, bem como uma outra reserva de capitalização de empresas públicas: R$ 2,1 bilhões.