O SindsaúdeRN publicou nas redes sociais que o governo de Fátima Bezerra, do PT, não está cumprindo o que prometeu em recentes reuniões, inclusive no que que se refere ao pagamento de plantões eventuais, como, também, dos salários atrasados de dezembro e 13º referente a 2018.
Eis o texto do Sindicato:
O Governo Fátima Bezerra (PT) está brincando com os direitos dos trabalhadores da saúde. O governo havia ameaçado mudar a regra de pagamento dos plantões eventuais. Isso gerou muita revolta na categoria que já enfrenta o atraso do salário de dezembro e 13°de 2018. Com os salários defasados há mais de 10 anos, os servidores da saúde contam com os plantões eventuais para complementar a renda, pois os salários são muito rebaixados.
Sabendo dessa ameaça, o Sindsaúde RN questionou essa arbitrariedade durante as reuniões virtuais com o Ministério Público do Trabalho e o Governo. Nas reuniões, o Governo voltou atrás e afirmou que os eventuais continuariam sendo pagos com os salários.
No entanto, muitos servidores não receberam os plantões eventuais do mês de abril. Após denúncia do Sindicato, o Governo declarou que tinha ocorrido um erro e que seria corrigido no dia 30 de abril, em uma folha suplementar. Porém, passou-se dois dias e até o momento os trabalhadores da saúde esperam pelo pagamento.
Queremos reforçar que nós do Sindsaúde RN não depositamos nenhuma confiança no governo Fátima, que só vem repetindo a velha política e atacando os direitos do trabalhadores. O Governo descumpre com o acordo firmado com o Sindicato na presença do Ministério Público do Trabalho. Mais uma vez, a Governadora demonstra um total desrespeito e irresponsabilidade com essa categoria que é linha de frente no combate a Pandemia de Covid-19. Se isso é “priorizar a saúde”, o governo precisa rever sua política improvisada.
Exigimos que o governo pague os plantões eventuais dos trabalhadores da saúde e cumpra com o que foi acordado. Os profissionais de saúde já são penalizados demais com a falta de equipamentos de proteção individual, com a sobrecarga, as condições de trabalho e pressão psicológica. Estamos exigindo o que é de direito.