O delegado Rodrigo Morais Fernandes vai analisar os dados bancários e o conteúdo do celular apreendido com o defensor para avançar na última lacuna do caso, sobre se houve mandante para o ataque contra Bolsonaro. A PF espera, a partir da análise dos dados, ter respostas definitivas sobre porque ele assumiu o caso uma vez que Bispo não tinha condições financeiras para manter pagá-lo.
O objetivo é apurar se Oliveira Júnior recebeu de terceiros para assumir a defesa ou seu interesse era apenas midiático, por se tratar de um processo que daria visibilidade ao advogado. A investigação sobre a atuação do advogado estava parada desde março de 2019, quando o TRF-1 acatou liminarmente um pedido da OAB cujo argumento era a suposta violação do sigilo funcional da defesa. No último dia 3 de novembro, a 2ª seção do tribunal suspendeu a liminar por 3 votos a 1.