“PT e PSDB ficaram tanto tempo no poder e não ampliaram e aprofundaram nossa democracia, e o que aparece [como resultado disso] é Bolsonaro. Não fomos capazes de institucionalizar políticas públicas para que elas não ficassem ao bel-prazer de quem está de ‘plantão’ no Palácio do Planalto”, frisou.
Neste ano, a sigla de Marina, a Rede Sustentabilidade, aprovou a formação de uma federação partidária com o PSol. Na prática, a união irá permitir que as siglas juntem os resultados obtidos na eleição para superar a cláusula de barreira, que permite acesso ao Fundo Partidário eleitoral e tempo de televisão e rádio. “A Rede e o PSol são partidos programáticos que têm pontos muito diferentes em termos de percepção. Trabalhamos com a ideia de que somos necessários na democracia para alcançar determinados objetivos em benefícios do país”, analisou.
Apesar da movimentação de algumas lideranças para apoiar a candidatura da ex-ministra, Marina ainda não tem uma resposta sobre se vai concorrer no próximo pleito. “Estou fazendo uma reflexão que não é fácil. Eu não tinha no meu horizonte retornar ao Congresso Nacional, mas estou refletindo com muito senso de responsabilidade.”