- Suspensão de internação no 1º e 4º andares de Edifício Central de Internação (ECI);
- Desativação de quase metade do Centro Cirúrgico principal, que passa a funcionar com quatro das sete salas disponíveis – sendo duas para procedimentos de média complexidade, uma para alta complexidade e uma mista (média e alta complexidades);
- Suspensão das atividades no Centro Cirúrgico ambulatorial, que conta com duas salas;
- Redução de 50% nos exames realizados na Unidade de Diagnóstico por Imagem e Métodos Gráficos (UDIMG);
- Restrição de exames externos na Unidade de Laboratório de Análises Clínicas, que passa a receber apenas requisições das Unidades de Oncologia e de Transplantes.
A EBSERH é vinculada ao Ministério da Educação (MEC), que foi a segunda pasta a perder mais recursos no orçamento deste ano, com cortes chegando a R$ 739 milhões. Sob a gestão da Empresa, estão 50 centros médicos vinculados a 35 universidades federais, entre eles o HUOL, ligado à Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
Segundo o comunicado do HUOL, ainda não há qualquer garantia da suplementação orçamentária necessária para custear as despesas do hospital até o final do ano. Dessa forma, suspender parte das atividades foi a solução encontrada para direcionar gastos gerais – como consumo de água, energia, telefonia, entre outros – para a manutenção das atividades assistenciais e acadêmicas.
O superintendente do Hospital, Dr. Stenio Silveira, encerra o comunidade afirmando que as suspensões serão revistas à medida que as dificuldades orçamentárias sejam solucionadas e que permanece em diálogo com gestores do SUS e com a administração da EBSERH para normalizar as atividades do HUOL.