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11 de abril de 2024

Greves dos servidores da saúde e da educação não têm data para acabar


Em greve há 8 dias, os servidores de saúde do Rio Grande do Norte ainda não têm data para voltar ao trabalho. Em meio às novidades da paralisação, o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Saúde do Rio Grande do Norte (Sindsaúde-RN), Carlos Alexandre, afirmou ao AGORA RN que, nesta semana, o governo do Estado fez uma proposta de reajuste de 2,31%, que dá R$ 2,7 milhões para que escolham onde destinar o dinheiro.

No entanto, o coordenador afirmou que “a proposta descabida do governo” foi feita para todas as secretarias que não tiveram reajustes nos últimos anos, e que não dá para cobrir todas as reivindicações solicitadas pelo Sindsaúde. Ao todo, Carlos Alexandre informou que são mais de 26 itens exigidos pelos servidores, que o governo não acatou, tendo o ponto principal a revisão para aumentar o salário em 26,52%.

“É um reajuste pequeno de 2,31%, que é quase nada. Eles estão propondo para todas as secretarias que não tiveram reajuste. Pelo menos nós [Sindsaúde] vamos fazer nossa assembleia para ver se isso vai ser acatado ou não, se a greve continua ou não. é uma proposta muito inadequada”, comentou.

Além de novos salários, o coordenador do sindicato apontou que os servidores ainda exigem a necessidade de realização de concursos públicos, a criação de cadastro de reserva, assim como o pagamento retroativo do piso salarial da enfermagem, que alguns servidores ainda não receberam, a inclusão do piso salarial da enfermagem no plano de carreira, bem como o reenquadramento dos profissionais que atuaram por mais de 30 anos.

Para chegar a uma decisão em relação à proposta do Estado, Carlos Alexandre confirmou que o Sindsaúde irá se reunir em assembleia na sexta-feira 12 e que ainda nesta semana os sindicatos que compõem o Fórum dos Servidores também irão entrar em consenso para saber se irão aderir ou não aos R$ 2,7 milhões destinados a cada secretaria.