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25 de junho de 2024

Risco-país aumenta no Brasil; investidores estrangeiros já retiraram R$ 42,4 bi no ano


O risco-país do Brasil, que é usado para medir os riscos de investimentos em uma determinada economia, aumentou nos primeiros seis meses do ano, segundo um levantamento da Guide Investimentos. Os dados mostram que, entre 1º de janeiro e 13 de junho, o indicador subiu 24,68 pontos, totalizando 157,52 pontos.

Vale lembrar que, desde o começo de 2024, as expectativas do mercado para inflação e taxa de juros pioraram. O Relatório Focus desda semana, por exemplo, aponta para alta de 3,96% para 3,98% na projeção do Índice de Preços ao Consumidos Amplo (IPCA) de 2024, além de uma taxa terminal da Selic em 10,50%.

Com isso, o Brasil registra a segunda maior alta entre os 22 países analisados, ficando abaixo da Colômbia, que viu o seu índice subir 34,50 pontos, totalizando 192,33. Já a África do Sul completa o pódio quando o assunto é variação: a diferença é de 20,15 pontos, com o risco-país passando de 202,16 para 222,31 pontos.

No ano passado, o risco-país do Brasil caiu 121,84 pontos, passando de 254,27 pontos em 02 de janeiro para 132,43 pontos em 29 de dezembro. O risco-país é calculado pelo Credit Default Swap (CDS) de 5 anos e avalia o risco de calote na contratação de um empréstimo. Neste sentido, a nação com o maior risco é a Argentina, que registra 1.289,55 pontos.