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30 de setembro de 2024

Preço do gás de cozinha sobe 4,1% em setembro


O preço do gás de cozinha subiu 4,1% em setembro, para uma média de R$ 106,80 o botijão de 13 quilos de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), segundo dados divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O valor mais alto foi encontrado no Tocantins, a R$ 125,42 o botijão, enquanto Pernambuco registrou o preço mais baixo, de R$ 92,18.

Já a gasolina e o diesel registraram leve queda, de 0,3% e 0,2%, respectivamente. O preço médio do litro da gasolina comum caiu para R$ 6,07 nos postos de abastecimento, enquanto o diesel S-10 recuou para R$ 6,01 o litro.

O Acre foi o Estado com a gasolina mais cara, a R$ 7,13 o litro, e a mais barata foi encontrada a R$ 5,88 no Maranhão. Já o diesel S-10 mais caro também é para os moradores do Acre, enquanto no Distrito Federal foi encontrado o diesel mais barato, a R$ 5,82 o litro.

A Petrobras, agente dominante do mercado de refino, que vende os combustíveis para as distribuidoras que abastecem os postos, fez o último reajuste do gás de cozinha no início de julho, um aumento equivalente a R$ 3,10 o botijão de 13 quilos. No mesmo dia, a gasolina recebeu um reajuste de R$ 0,20 o litro pela estatal.

Já o diesel está há 277 dias sem reajuste. O último movimento da Petrobras em relação ao combustível ocorreu em dezembro de 2023, quando foi reduzido em R$ 0,30 o litro. Na última semana de setembro, o gás de cozinha e o diesel permaneceram estáveis, enquanto o preço da gasolina teve queda de 0,3%, informou a ANP.

Pesquisas indicam vantagem de Bolsonaro sobre Lula nas eleições das 103 maiores cidades


As mais recentes pesquisas eleitorais mostram um maior número de candidatos apoiados por Jair Bolsonaro (PL) na liderança em relação aos chancelados por Lula (PT) nas 103 maiores cidades do país —com mais de 200 mil eleitores e, por isso, que podem ter segundo turno. Ao todo, os nomes do ex-presidente estão em primeiro lugar em pesquisas em 23 desses grandes municípios, em 11 deles de forma isolada. Já os preferidos do atual mandatário lideram em 16 cidades, sendo 5 isoladamente.

Como é normal nas eleições, o cenário pode se alterar significativamente na reta final da disputa. A vantagem de Bolsonaro sobre Lula se dá mesmo com o petista tendo o nome vinculado a mais candidatos do que o ex-presidente: 81 postulantes nas 103 maiores cidades do país têm a chancela de Lula, ante 64 de Bolsonaro.

Governo corta 18% de verba para transição energética no Orçamento de 2025, aponta relatório


O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cortou 18% dos recursos destinados à transição energética, de acordo com relatório do Inesc (Instituto de Estudos Socioeconômicos). Os dados da ONG apontam uma redução dos recursos para a área, de R$ 4,44 bilhões em 2024 para R$ 3,64 bilhões no PLOA (Projeto de Lei Orçamentária) de 2025. A queda, afirma o Inesc, pode comprometer as metas de enfrentamento das mudanças climáticas.

Enviado ao Congresso no fim de agosto, o PLOA prevê uma despesa primária líquida (livre de transferências constitucionais) total de R$ 2,38 trilhões. Mas, desse total, apenas R$ 215,3 bilhões são destinados ao custeio da máquina administrativa e investimentos, os chamados gastos discricionários (ou não obrigatórios).

24 de setembro de 2024

Incêndios e seca na Amazônia e no Pantanal batem marcas históricas


Os focos de incêndio e a seca que atingem há mais de dois meses o Pantanal e a Amazônia já podem ser considerados os maiores das séries históricas. Alguns estados da Amazônia Legal concentram mais de 80% de todos os focos de incêndios ocorridos no Brasil nas últimas 24 horas. Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e se referem aos estados do Acre, do Amazonas, do Maranhão, de Mato Grosso, do Pará e de Rondônia.

Segundo o Inpe, em setembro, até o dia de ontem (22), o estado do Amazonas registrava 6.054 focos de incêndio, totalizando, de janeiro até agora 21.289 focos de incêndio. Desde 1988, quando começaram os registros, o recorde era o ano de 2022, com 21.217 focos registrados durante todo o ano.

11 de setembro de 2024

Brasil gasta anualmente US$ 3,6 mil por aluno da rede pública


Quanto o governo investe, por ano, em cada aluno da rede pública na educação básica e nas universidades? No Brasil, a média é de US$ 3.668 (cerca de R$ 20,5 mil). Já entre os países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que são referência em desenvolvimento humano, o patamar é mais do que o triplo disso: US$ 11.914 (R$ 66,5 mil).

É o que indica o relatório “Education at a Glance 2024”, divulgado nesta terça-feira (10) para trazer as atualizações dos indicadores internacionais ligados à educação. No topo do ranking, está Luxemburgo, que gasta mais de US$ 25 mil por aluno (R$ 139,5 mil), seguido por Suíça e Noruega. Na lista de 40 países, o Brasil ficou à frente (por muito pouco) apenas da Romênia, da Turquia, da África do Sul, do México e do Peru.

Entre 2015 e 2021, durante os governos de Dilma Roussef (até agosto de 2016), Michel Temer (2016 -2018) e Jair Bolsonaro (2019 – 2022), o Brasil apresentou uma queda de 2,5% ao ano nos gastos com educação. Na OCDE, a tendência foi oposta, com aumento anual de 2,1%, mesmo com todo o impacto econômico da pandemia.

6 de setembro de 2024

Lula veta projeto que zerava IPI de móveis e ‘linha branca’ para famílias atingidas por desastres


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vetou um projeto de lei que isentaria a cobrança do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de móveis e eletrodomésticos comprados por moradores de áreas atingidas por desastres naturais ou eventos climáticos extremos. A medida beneficiaria, já nesse primeiro momento, as pessoas afetadas pelas cheias de maio no Rio Grande do Sul. A catástrofe climática no estado deixou 183 mortes.

A decisão do presidente foi publicada na edição desta quinta-feira (5) do “Diário Oficial da União”. Cabe ao Congresso avaliar, em sessão a ser marcada, se mantém a decisão do presidente. Caso os parlamentares derrubem o veto, a isenção entrará em vigor. O ministro da Secretaria de Apoio à Reconstrução do RS, Paulo Pimenta, afirmou que o governo estuda outras formas de viabilizar a compra de produtos da linha branca, isentos de IPI, pela população atingida pelas cheias.

Renúncia fiscal sem compensação

Lula vetou o projeto de forma integral após consultar os ministérios da Fazenda e do Planejamento. Na justificativa enviada ao Congresso, o presidente afirmou que o projeto descumpre a Lei de Responsabilidade Fiscal por criar renúncia de receita sem previsão na lei orçamentária, sem medida de compensação e sem previsão de prazo máximo de vigência de cinco anos.

Lula também apontou que os benefícios tributários poderiam ser “apropriados sob a forma de aumento de margem de lucro dos produtores ou fornecedores dos bens”, sem alcançar o objetivo de “mitigar danos materiais de residentes em áreas atingidas por desastres naturais ou eventos climáticos extremos”.

5 de setembro de 2024

Valor do gás de cozinha sofre reajuste e ficará R$10 mais caro até sexta-feira 6


O presidente do Sindicato dos Revendedores Autorizados de Gás Liquefeito de Petróleo (Singás-RN), Ivo Lopes, afirmou que o preço do gás de cozinha deve aumentar em média até R$ 5 até esta sexta-feira (6). O último aumento no preço deste produto foi há 60 dias, em julho, quando o valor final do gás ficou R$ 10 mais caro.

Segundo Lopes, o aumento se deve por conta ajuste salarial dos trabalhadores do setor, que tradicionalmente acontece no mês de setembro. A partir disso, o valor do gás pode variar entre R$ 110 a R$ 125. O presidente do Singás-RN ainda afirmou que “entre sábado 7 e terça-feira 10, todo mundo já deve estar adquirindo o gás de cozinha mais caro”,

Brasil registra a pior seca da história em 2024


O Brasil enfrenta a pior seca desde o início dos registros da série histórica, em 1950. Segundo o Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais), a atual seca é mais severa do que as registradas em 1998 e 2015/2016 e está impactando 58% do território nacional.

O centro de monitoramento utiliza o SPEI (Índice de Precipitação Padronizado de Evapotranspiração) para medir a severidade da seca. “Pense no SPEI como um termômetro que avalia o ‘nível de sede’ de uma região, considerando tanto a chuva quanto a evaporação da água”, explicou Ana Paula Cunha, especialista do Cemaden, ao Poder360.

Assim, o índice é calculado com base na quantidade de chuva e na água que evapora das plantas. Valores entre “0” e “-1” indicam condições abaixo da média, e valores abaixo de “-1” mostram uma seca mais intensa. Desde outubro de 2023, o Brasil tem enfrentado condições severas, com o índice atingindo -1,94 em março de 2024, o pior da série histórica.