Os juros futuros avançaram quase 30 pontos-base logo após a abertura, sob pressão do dólar, que já bateu R$ 6,20 no mercado à vista, e dos rendimentos dos Treasuries (títulos da dívida americana). A cautela é com o cenário fiscal e em véspera de decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, BC americano).
O mercado digere a ata do Comitê de Política Monetária (Copom), que veio na mesma linha dura do comunicado, e aguarda pelo leilão de Letra Financeira do Tesouro (LFT, título pós-fixado com rentabilidade atrelada à taxa de juros) e Notas do Tesouro Nacional – Série B (NTN-B, títulos públicos com rendimento atrelado à inflação) do Tesouro, cujo anúncio dos lotes foi antecipado na semana passada para não adicionar volatilidade ao mercado, com montantes mínimos.
Às 9h10, os juros de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 subia a 15,115%, de 15,009% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2027 tinha alta para 15,600%, de 15,408%, e o para janeiro de 2029 avançava para 15,310%, de 15,117% no ajuste de segunda-feira (16).