Após anunciar a saída de câmaras e comissões técnicas do governo, o Conselho 
Federal de Medicina (CFMs) informou que também entrou com uma ação civil pública 
contra a União, representada pelos ministérios da Saúde e da Educação, para 
suspender o Programa Mais Médicos. Segundo o conselho, a ação foi proposta na 
noite de sexta-feira (19), tem 20 páginas e traz argumentos sobre três pontos 
específicos do anúncio do governo. A entidade garantiu que outras ações serão 
apresentadas na Justiça nos próximos dias.
A ação civil proposta pelo CFM 
pede que os conselhos regionais de Medicina (CRM) não sejam obrigados a fazer o 
registro dos médicos estrangeiros que aderirem ao programa sem comprovar 
documentalmente a revalidação dos diplomas emitidos por universidades do 
exterior e o Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros 
(Celpe-Bras) até que a questão seja analisada pelo Judiciário. 
O CFM também 
argumenta, na ação, que o Mais Médicos fará com que haja duas categorias de 
profissionais da área no país: uma que poderá exercer a medicina livremente em 
todo o território nacional e outra composta pelos inscritos no programa, que 
terão o seu exercício profissional limitado a certa região.
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