Países
asiáticos estão topo de um ranking mundial de educação divulgado nesta
quarta-feira pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Econômico (OCDE). O primeiro lugar foi ocupado por Cingapura, seguido de
Hong Kong (região administrativa especial da China) e Coreia do Sul.
Entre os 76 países avaliados, o Brasil ficou na parte baixa da tabela,
ocupando a 60ª posição, próximo de nações africanas. A última colocação
ficou com Gana, na África.
Outros três países sul-americanos
ficaram entre os 15 últimos colocados: Argentina (62ª), Colombia (67ª) e
Peru (71ª). O ranking foi estabelecido com base em resultados de testes
de matemática e ciências aplicados nesses países. Além dos resultados
Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa, na sigla em
inglês), foram levados em conta o TIMSS — dos EUA— e o TERCE, aplicado
em países da América Latina.
De acordo com o relatório, os índices de
educação de um país podem sinalizar os ganhos econômicos que essas
nações terão a longo prazo. Além disso, o país que hoje ocupa o primeiro
lugar da lista, Cingapura, já registrou altos níveis de analfabetismo
na década de 60, o que é visto como um exemplo de que o progresso
educacional é possível mesmo em pouco tempo.
O ranking será apresentado oficialmente
na próxima semana, durante o Fórum Mundial de Educação, na Coreia do
Sul, quando líderes mundiais irão se reunir para traçar novas metas para
educação. Os últimos objetivos foram estabelecidos há 15 anos e alguns
deles, como fornecer ensino primário a todas as crianças, ainda não
foram atingidos.
O Globo