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16 de maio de 2017

Bar cearense faz sucesso na web ao promover 1º Campeonato de Gente Feia

Tribuna do Ceará - O passar dos dias só aumenta a expectativa para o 1º Campeonato de Gente Feia, promovido pelo Bar do Lulu, no próximo dia 20, em Sobral, a 233 quilômetros de Fortaleza. Dono do bar, Luciano Collet confessa estar apreensivo tamanho o número de pessoas que manifestaram interesse em participar ou, pelo menos, conferir o concurso. “Se tiver tanta gente feia, é demais”, considera. “A maioria vai só pela sacanagem”.

Vários veículos de comunicação Brasil afora publicaram matérias sobre o evento e até canais de televisão nacionais já manifestaram interesse em cobrir o campeonato. Para acomodar tanta gente, Luciano solicitou o isolamento da rua em que fica o bar, no Centro da cidade. Será montado um palco e estendido tapete vermelho para os candidatos. A repercussão também o fez aumentar o número de premiados, contemplando também os 4º e 5º colocados.

Apesar de ser brincadeira, é um negócio sério, garante Luciano. Tanto que ele cita já ter buscado se resguardar consultando advogado e até promotores para impedir qualquer tipo de violação de direitos de imagem. Ainda nesta semana, ele vai ao cartório autenticar documentos que normatizam o evento. Todos os candidatos terão de assinar termo de responsabilidade.

Somente voluntários participarão dos concursos. Não serão aceitas pessoas com deficiência ou deformidades físicas e apenas homens concorrerão. Os cinco jurados, Luciano promete, serão pessoas “responsáveis”. Também serão voluntários, escolhidos no dia. O bar é conhecido pelas atrações revolucionárias. Todos os anos, é simulada uma praia em pleno Centro de Sobral. São usadas caçambas de areia e carros-pipa, que jorravam água para simular as ondas do mar.

Eventos como esses são estratégias para movimentar o comércio, cada vez mais fraco por causa da crise financeira. No Lulu Beach, por exemplo, chega-se a vender 7.500 cervejas. Na edição deste ano, em fevereiro, choveu, o que atrapalhou o fluxo de clientes. Mas, ainda assim, foram 3.000 cervejas vendidas, quase o dobro do costumeiro, conta Luciano.