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26 de julho de 2018

Ciro começa a se enforcar com a própria língua

A sucessão de 2018 está diante de uma versão eleitoral da Lei de Murphy, aquela segundo a qual “quando uma coisa pode dar errado, ela dá errado.” Até bem pouco, Ciro Gomes parecia ser o único candidato em condições de ampliar sua base eleitoral. De repente, a coisa desandou. Nada a ver com a perda do apoio do centrão para Geraldo Alckmin. O grande problema de Ciro é, novamente, a língua de Ciro.

Autoritário ou enérgico? Arrogante ou determinado? Imprudente ou corajoso? O estilo de liderança a que se propõe Ciro Gomes constitui um enigma. Seus rivais apregoam que as primeiras alternativas são as verdadeiras. Ciro seria truculento e aventureiro. Ciro tenta demonstrar que as segundas opções é que são corretas. Seria brioso e arrojado. Mas não insensato.