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19 de julho de 2019

Estamos produzindo uma geração de cabisbaixos na comunicação

Onde quer que você esteja começando a ler este texto, preste atenção ao seu redor. Provavelmente você vai ver algum jovem (e adultos idem) andando e olhando pra o celular ao mesmo tempo. Isso significa que este jovem passou por alguns locais sem prestar nenhuma atenção ao que acontecia ao seu redor. Agora vamos transportar esta situação para um profissional ou alguém que precise trabalhar com comunicação, com marketing, com estratégias de venda de serviços, produtos e ideias. Já viu né?

Estamos produzindo uma geração de cabisbaixos, de profissionais que não olham o que está ocorrendo ao seu redor. Para onde você olha, tem uma pessoa andando e olhando e teclando e perdendo o que se passa ao seu redor.

Não sei se o amigo leitor sabe, mas comunicação se alimenta do cotidiano, do dia a dia. É preciso uma "leitura" do que ocorre nas ruas, nos lugares, para que a estratégia de marketing funcione. Não se vende para quem (ou o quê) não se conhece. Mas como conhecer o hábito das pessoas sem levantar a cabeça? Como fazer essa leitura cotidiana se tudo se resume a um grupo de whatsapp e um stories do Instagram? Parece um paradoxo, mas você só vai conseguir comunicar bem o seu produto nas redes sociais se ficar um pouco fora delas e entender e sentir como é a vida.

Galera, levanta a cabeça! Olha o mundo ao redor! Veja como o pedestre atravessa a rua, como o vendedor da loja aborda o cliente, como o cara da feira expõe o produto. E depois você vai pro digital, pras mídias e pras estratégias. Não se pode vender o que não se compra. E pra comprar tem de conhecer. E o conhecimento começa pela visualização, que por sua vez precisa de cabeça erguida e olhar atento.