A medida faz parte de um plano para cortar custos e recuperar a lucratividade, após um prejuízo de US$ 4,5 bilhões (cerca de R$ 20 bilhões) no primeiro trimestre de 2025. A Nissan pretende reduzir sua capacidade de produção global de 3,5 milhões para 2,5 milhões de veículos por ano, com o fechamento de sete das 17 fábricas atuais.
Segundo o CEO Ivan Espinosa, que assumiu em abril, as decisões são “duras, mas necessárias”. A empresa já havia anunciado a demissão de cerca de 20 mil trabalhadores até 2028. Após o anúncio, as ações da Nissan caíram 1,32% na Bolsa de Tóquio.
Paralelamente, a tentativa de fusão com a Honda foi oficialmente encerrada em fevereiro. A proposta previa transformar a Nissan em subsidiária integral da rival, o que foi rejeitado. Ambas seguem com a parceria em tecnologia automotiva iniciada em 2023. A expectativa de um investimento da Tesla também não se concretizou.