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1 de março de 2013

As Ideologias politicas, levam a idolatria, condicionam o pensamento do homem


As ideologias políticas dividem e cerceiam a liberdade de pensamento dos povos, apregoando uma liberdade que no fundo não existe. É caricato, ridículo, verificarmos, que este cercear de liberdades de pensamento, começa dentro dos próprios partidos, e que em nome de falsas liberdades de pensamento, aparecem os mais variados líderes de opinião, a contestar a vontade das maiorias. A tecer as mais absurdas opiniões, sobre quem nem sequer conhecem com a profundidade suficiente, para falar como falam, aproveitando os naturais vazios políticos, em que as direções dos partidos tem de falar, fazer oposição, no timing certo. Estes líderes de opinião, alienados a interesses de grupo, arrastam consigo os que não tem capacidade para pensar, formando coros, para combater (A) ou (B), com uma verborreia imprópria de gente civilizada.    

É decepcionante, verificarmos, que as várias ideologias, correspondem a uma série de verdades diferentes, que dividem, em lugar de unirem o povo em torno de um objetivo comum. Acabaram as guerras medievais, inventaram-se guerras verbais, para dividir os povos dentro das mesmas fronteiras, entre partidos e dentro dos próprios partidos. Guerras, divisões, que são impostas das formas mais impróprias, para o século em que vivemos. Os resultados estão a vista, a esmagadora maioria dos povos de um lado, partidos políticos do outro. Isto significa que os partidos estagnaram e os povos evoluíram ao considerarem obsoletas, as políticas e formas de governos por que passaram.

Capitalismos selvagens, capitalismos imperialistas, estes últimos disfarçados de democracias, ou se quisermos direitas e esquerdas, com ditaduras férreas, foram mais que testados no mundo em que vivemos, e desmoronaram-se como castelos de cartas, os resultados são nulos, estes sistemas políticos falharam, e os povos estão conscientes disso. Falharam porque o homem ainda não estava preparado ética e moralmente, para servir, para exercer funções governativas como missão, isenta de ambições pessoais. E usou e abusou do poder que lhe foi conferido pelo povo que o elegeu. Os povos acordaram e perderam o respeito aos maus governantes.

Isto significa, que as siglas politicas, tem de mudar, e com elas, métodos e pontos de convergência, de união entre os povos, apontando um sentido único. Mas para se mudar siglas e pontos de convergência, é necessário identificar e neutralizar, o sofismo infiltrado, com mecanismos rigorosos, que permitam aos povos banir da cena política, os que dela se querem servir.