As ideologias políticas
dividem e cerceiam a liberdade de pensamento dos povos, apregoando uma liberdade
que no fundo não existe. É caricato, ridículo, verificarmos, que este cercear de
liberdades de pensamento, começa dentro dos próprios partidos, e que em nome de
falsas liberdades de pensamento, aparecem os mais variados líderes de opinião, a
contestar a vontade das maiorias. A tecer as mais absurdas opiniões, sobre quem
nem sequer conhecem com a profundidade suficiente, para falar como falam,
aproveitando os naturais vazios políticos, em que as direções dos partidos tem
de falar, fazer oposição, no timing certo. Estes líderes de opinião, alienados a
interesses de grupo, arrastam consigo os que não tem capacidade para pensar,
formando coros, para combater (A) ou (B), com uma
verborreia imprópria de gente civilizada.
É decepcionante,
verificarmos, que as várias ideologias, correspondem a uma série de verdades
diferentes, que dividem, em lugar de unirem o povo em torno de um objetivo
comum. Acabaram as guerras medievais, inventaram-se guerras verbais, para
dividir os povos dentro das mesmas fronteiras, entre partidos e dentro dos
próprios partidos. Guerras, divisões, que são impostas das formas mais
impróprias, para o século em que vivemos. Os resultados estão a vista,
a esmagadora maioria dos povos de um lado, partidos políticos do outro. Isto
significa que os partidos estagnaram e os povos evoluíram ao considerarem
obsoletas, as políticas e formas de governos por que passaram.
Capitalismos selvagens,
capitalismos imperialistas, estes últimos disfarçados de democracias, ou se
quisermos direitas e esquerdas, com ditaduras férreas, foram mais que testados
no mundo em que vivemos, e desmoronaram-se como castelos de cartas, os
resultados são nulos, estes sistemas políticos falharam, e os povos estão
conscientes disso. Falharam porque o homem
ainda não estava preparado ética e moralmente, para servir, para exercer funções
governativas como missão, isenta de ambições pessoais. E usou e abusou do poder
que lhe foi conferido pelo povo que o elegeu. Os povos acordaram e
perderam o respeito aos maus governantes.
Isto significa, que as
siglas politicas, tem de mudar, e com elas, métodos e pontos de convergência, de
união entre os povos, apontando um sentido único. Mas para se mudar siglas e
pontos de convergência, é necessário identificar e neutralizar, o sofismo
infiltrado, com mecanismos rigorosos, que permitam aos povos banir da cena
política, os que dela se querem servir.