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8 de maio de 2014

Movimentos sociais iniciam hoje série de protestos até a Copa do Mundo


Movimento sociais, que formam o coletivo Resistência Urbana, iniciam nesta quinta-feira (8) uma série de manifestações até a Copa do Mundo para reivindicar direitos sociais e questionar os gastos públicos com o evento. Às 9h, começou a concentração para os protestos em três pontos da capital paulista: Metrô Butantã, na zona oeste; Estação Berrini, na zona sul; e Praça do Ciclista, na região da Avenida Paulista. A organização não divulgou os locais de destino dos manifestantes, mas o alvo são grandes construtoras, em especial, “aquelas que abocanharam os recursos da construção e reforma de estádios”, segundo os movimentos.

“É o lançamento da campanha 'Copa sem povo, tô na rua de novo'”, cujo objetivo é denunciar as políticas abusivas e antipopulares em relação à Copa do Mundo”, explicou Guilherme Boulos, integrante do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). Além do MTST, participam do protesto o Resistência Urbana, Movimento Popular por Moradia (MPM) e Movimento de Luta Popular (MLP). Também compõem a ação mais de mil militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que chegaram à capital ontem (7), como parte da Jornada Nacional de Lutas pela Reforma Agrária.

As reivindicações do movimento são divididas em seis eixos, em referência à busca pelo hexacampeonato da seleção brasileira de futebol. No eixo moradia, eles pedem leis para o controle do valor dos aluguéis, a formação de uma Comissão Nacional de Prevenção de Despejos Forçados e mudanças no Programa Minha Casa, Minha Vida. Na área da saúde, os movimentos querem o fim dos subsídios aos planos de saúde, o fim das privatizações e 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para o sistema público.

No transporte, pedem-se a redução imediata das tarifas, a criação de um fundo federal para redução anual do valor das passagens e tarifa zero com controle público. Para a educação, as reivindicação são a ampliação e construção imediata de creches, 10% do PIB para o sistema público e que a política de cotas e assistência estudantil seja permanente.

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