Quase
40% dos deputados federais campeões de votos e dos senadores eleitos no
último domingo são investigados em procedimentos na Justiça a partir de
acusações da polícia e do Ministério Público (MP), com suspeitas que
vão de desvios de recursos e improbidade administrativa a crime de
tortura e desrespeito à Lei Seca. Levantamento do GLOBO revela que 40
dos 108 parlamentares mais votados são acusados de diferentes crimes em
instâncias judiciais.
Boa parte deles é de novatos que, a despeito do sucesso nas urnas, já chegam ao Congresso com a possibilidade de serem investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), para onde são transferidos os processos e inquéritos de autoridades com foro privilegiado – benefício assegurado a partir da posse, em fevereiro de 2015.
Boa parte deles é de novatos que, a despeito do sucesso nas urnas, já chegam ao Congresso com a possibilidade de serem investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), para onde são transferidos os processos e inquéritos de autoridades com foro privilegiado – benefício assegurado a partir da posse, em fevereiro de 2015.
O levantamento levou em conta os três deputados federais mais
votados em cada estado e o senador que conquistou a vaga disputada nesta
eleição. Aparecem na lista dos processados ex-ministros,
ex-governadores e ex-prefeitos. Há ainda parentes de políticos e
neófitos que já chegam ao parlamento com explicações a dar. A acusação
mais comum é de improbidade administrativa, quando ações tomadas em
cargos públicos são questionadas.