O ator Elias Gleizer morreu neste sábado, dia 16, aos 81 anos, no hospital Copa D'Or, em Copacabana, no Rio. Ele estava internado desde o dia 6 de maio após fraturar cinco costelas e perfurar o pulmão numa queda em uma escada rolante numa galeria em Copacabana.
A morte foi consequência de complicações que levaram à falência circulatória por conta de uma bronco-pneumonia. As informações foram confirmadas pela assessoria de imprensa da TV Globo. A família ainda não informou sobre o velório. O ator não era casado e não tinha filhos. Ele fez sua última aparição pública na festa de 50 anos da emissora, no final de abril.
Conhecido pelos tipos bonachões que interpretou na TV, onde já viveu mais de 50 personagens em novelas, minisséries e especiais, Gleizer esteve doente nos últimos anos.
Filho de imigrantes poloneses, de pai sapateiro e mãe dona de casa, Gleizer começou na TV Tupi no final da década de 1950. Ele estreou na Globo em 1984, convidado pelo autor Walther Negrão para atuar em "Livre para voar". Entre os personagens preferidos do ator estavam o Jairo, de "Tieta" (1989), o tio Zé, de "Sonho meu" (1993), o Canequinha, de "Anjo de mim" (1996), e o Pepe, de "Era uma vez" (1998). Outro trabalho marcante dele em novelas foi em "Caminho das Índias", de Gloria Perez. Na história, Gleizer viveu o Seu Cadore, que sofria com a falsa morte de um dos filhos e a esquizofrenia do neto querido.