Imagem de raio X feita por biólogos da Universidade do Alabama, nos
Estados Unidos, mostra a impressionante digestão de uma
cobra-píton-birmanesa que devorou um filhote de aligátor, um tipo de
jacaré que vive na América do Norte. O exame faz parte de um estudo que analisa as mudanças no corpo da
píton para lidar com a sua refeição. Segundo os cientistas, a cobra
consegue alterar muitas vezes o tamanho e função de seus órgãos durante o
processo de digestão que pode levar até uma semana.
De acordo com a publicação britânica "Daily Mail", os pesquisadores
americanos descobriram que o coração do réptil aumenta cerca de 40%,
alteração que também afeta o pâncreas e o fígado este último chega a
dobrar seu tamanho. Um exemplar de píton-birmanesa pode medir até 7 metros de comprimento.
Nos EUA, esse réptil é considerado uma praga, já que tem afetado a
biodiversidade de regiões como o Sul do país. A preocupação é tanta que o
governo proibiu a importação da espécie, em 2012.