O NOVO JORNAL deste domingo (03) veicula uma reportagem preocupante. O
setor de energia eólica, que já trouxe mais de R$ 9 bilhões de
investimentos ao Rio Grande do Norte (nos últimos dois anos) e ajuda a
economia de vários municípios está correndo o risco de ser prejudicado e
ver sua atividade desestimulada.
A
ameaça decorre de uma proposta do secretário de Desenvolvimento
Econômico (Sedec), o paranaense Paulo Roberto Cordeiro, que quer
implantar a cobrança de royalties sobre a produção de energia eólica. Na
prática, a medida representará mais um imposto sobre a atividade e –
segundo especialistas – vai acabar sendo paga pelo consumidor.
Diante
da situação, entidades, empresários e especialistas no assunto estão
fazendo o alerta sobre o risco que a economia do Estado está correndo e
se colocando contrários à proposta. A medida pode retirar até 3% da
receita das empresas ligadas a este segmento da economia. De acordo com
representantes do setor, a cobrança vai inviabilizar o crescimento da
atividade em solo potiguar e afastar futuros investidores.