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1 de julho de 2016

Menino com obesidade mórbida tem apenas 10 anos e pesa 192 kg

Arya Permana, um indonésio de apenas 10 anos de idade, sofre de obesidade mórbida e já foi considerado como o “menino mais gordo do mundo”, de acordo com o Mail Online. Com 192 quilos ele come cinco refeições por dia, que incluem arroz, sopas, legumes e pratos de carnes.

Segundo a mãe, Rokayah, suas roupas se resumem a poucas peças, já que nada mais lhe serve. Ele também foi obrigado a parar de frequentar a escola, devido às dificuldades para andar, além de se queixar de constante falta de ar. Assim, e em razão disso, a mãe o colocou sob uma rígida dieta de arroz integral para ver se havia alguma melhora em seu peso. Seus hábitos alimentares anteriores eram suficientes para alimentar até dois adultos de forma farta, segundo Rokayah.

“Meu filho está crescendo a um ritmo muito rápido e estou preocupada com sua saúde. Não conheço nenhuma outra maneira de impedir isso a não ser dando-lhe menos comida”, disse ela. “Ele só pode dar alguns pequenos passos antes de perder o equilíbrio. Mas eu quero vê-lo estudando e brincando, como outras crianças do bairro”.

Arya, é o segundo filho de Rokayah, de 35 anos, e seu marido Ade Somantri, 45, um agricultor. O menino nasceu em casa, de parto natural e com normais 3,2 Kg. Conforme crescia, seu peso aumentava significativamente. Com dois anos de idade já estava mais pesado do que o normal para a faixa etária. Os pais, no entanto, estavam felizes, acreditando que todos os filhos eram “saudáveis”.
Eventualmente, os pais notaram a anormalidade da situação. Anos depois, quando o peso da criança já estava fora de controle eles consideraram que sofria de alguma doença e precisava de cuidados médicos. Assim, Arya foi levado a vários especialistas próximos a aldeia onde vive, em Cipurwasari, Java Ocidental, na Indonésia. Supreendentemente, os médicos não encontraram nada de anormal sobre o seu peso alarmante.

“Eles nos pediram para levá-lo a hospitais melhores, se estivéssemos precisando de uma maior atenção médica. Eu gastei mais dinheiro do que minha renda permitia em busca de um tratamento. Sou um fazendeiro pobre e enfrentar esse tipo de despesas é uma grande tarefa para mim”, disse o pai.

Ele ainda contou não ter dinheiro suficiente para comprar comida para a família, e o grande apetite de Arya complica ainda mais a situação. “Claro, eu não vou deixá-lo morrer de fome, mas estou exausto e não posso pagar hospitais caros. Espero ver meu filho perfeitamente saudável algum um dia”, acrescentou o pai que ganha menos de 360 reais por mês.