Em junho, o setor que teve o melhor desempenho na geração de empregos
formais no Rio Grande do Norte foi o da agropecuária, que encerrou o
mês com um saldo positivo de 824 empregos. Depois, somente o segmento da
indústria de transformação e o extrativismo mineral tiveram saldos
positivos, com 76 empregos e 59 empregos respectivamente.
Os demais setores – construção civil, comércio, serviço e
administração pública – apresentaram saldo negativo. Com isso, o Rio
Grande do Norte ficou com um saldo total negativo em 1.163 vagas. Os
dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do
Ministério do Trabalho.
O ramo com perdas mais significativas foi no setor de serviços, que
admitiu 4.013 pessoas, mas, demitiu 4.905, finalizando com um saldo
negativo de 912 vagas. No ranking de bolsa de empregos eletivos, a
construção civil ficou com o segundo pior saldo. Nesse setor, foram
criados 1.535 empregos e, em contrapartida, foram efetivados 2.197
desligamentos, o que gerou um saldo de -662 empregos. No comércio, o
déficit no saldo de emprego chegou a 536 vagas. Isso porque foram feitas
3328 demissões e apenas 2792 contratações formais nesse setor.