O presidente Michel Temer, do PMDB, está em viagem para uma reunião dos 20 países mais ricos do mundo (G-20) na China. Por lá, ele aproveitará para estudar modelos de privatizações. Uma das primeiras medidas seria fazer um teste de privatização com os presídios brasileiros. A ideia adotada em muitas cadeias chinesas é colocar o preso para trabalhar. Todos os presidiários aptos a exercerem atividades laborais, exercem funções para ajudar a pagar os custos com eles mesmos na cadeia.
Em troca do trabalho, cada cadeia tem um sistema diferente. Os presos podem trocar o trabalho por comida (além da tradicional servida diariamente), produtos de higiene pessoal, cigarro e etc. É até possível guardar quantias para quando deixar a prisão, facilitando a volta ao mercado de trabalho. É claro que o trabalho dos presos recebe um pagamento menor que os dos demais chineses. E não fiquem espantado, já que por lá uma pessoa normal, em liberdade, trabalha em média 12 horas por dia. Há muitos casos de chineses que morrem de tanto trabalhar em fábricas.
Tanto trabalho é explicado porque a China é muito populosa, com 1,3 bilhão de habitantes, o que faz a concorrência por trabalho ser maior, a comida ser menor e etc. Michel Temer também estudará outros modelos de privatização que deram certo no mundo, inclusive, alguns polêmicos, como a de hospitais. É uma forma do governo gastar o mesmo e oferecer um serviço melhor à população, pois teria meios de cobrança. Hoje a auto-fiscalização acaba não funcionando na prática e até os melhores hospitais federais são recheados de problemas.