Após a publicação de um artigo em seu blog, intitulado “Ostentação
mostra distanciamento entre governador e seu povo”, onde o jornalista
Bruno Barreto faz críticas ao ‘glamour’ e a uma suposta ‘ostentação’ com
a contratação da cantora sertaneja, Paula Fernandes, durante o
casamento da filha do executivo, Janine Faria, o governador Robinson
Faria emitiu uma Nota de Esclarecimento, publicada no Blog do Barreto.
Acompanhe na íntegra a indignação do governador, diante do comentário do blogueiro.
Caro jornalista Bruno Barreto,
Em artigo publicado em seu blog, o senhor afirma que a informação
de que a cantora Paula Fernandes esteve no casamento de minha filha
como convidada e não cobrou cachê é “conversa fiada”.
Sua afirmação é desrespeitosa e mentirosa por desconsiderar não
somente minha palavra de homem público que age com transparência também
em questões particulares, como é o casamento. Mas também por julgar como
mentirosas informações amplamente divulgadas pela própria cantora, que
por meio de nota destacou que veio como convidada e amiga do casal.
Subiu ao palco e ao lado de uma banda local cantou três músicas
destacando que era um presente para os noivos. Participou do começo ao
fim da festa, dançando, conversando, como todos os convidados.
Quem me conhece sabe que confundir o público com o privado não
faz parte do meu histórico como político. Sou o primeiro governador a
abrir mão de direitos constitucionais que considerei privilégios, como o
de morar numa residência oficial, o que resulta em economia ao erário
público de R$ 180 mil por mês. Moro em minha casa, ando no meu carro
particular. Como governador, continuo prezando pela simplicidade:
frequento os mesmos lugares e tenho os mesmos amigos de antes, minha
alegria está em momentos simples, como tomar um café no shopping, ir ao
cinema com minha família. Ostentação está longe dos meus hábitos,
inclusive sou um crítico de quem pratica. Sabe disso quem tem interesse
em me conhecer, antes de atirar críticas.
Da mesma forma que tenho empenhado todas as minhas energias em
construir saídas para a crise financeira do Estado, também tenho, como
pai, o direito de comemorar a felicidade de minha filha, e junto com o
noivo e demais familiares, oferecermos uma festa de casamento como o
fazem famílias em diversas culturas, no mundo todo. Esse direito tem de
ser respeitado.
Infelizmente, tenho me deparado com a necessidade de corrigir
informações falsas e afirmações maldosas de cunho político, sem base
jornalística, sem profissionalismo, que tentam encontrar numa celebração
familiar relações inexistentes com questões públicas. Estar feliz e realizado em minha família me fortalece ainda mais
na luta pelo bem do nosso Estado, que é a minha missão como governador e
homem público, da qual jamais recuo.
Peço a publicação desses esclarecimentos.
Robinson Faria