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20 de abril de 2015

PMDB já articula candidatura própria para presidente em 2018

Entre os nomes que aparecem, o prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes, o vice-presidente Michel Temer e o presidente da Câmara Eduardo Cunha. A janela em 2018 é óbvia. O PT está extremamente desgastado e pode chegar pior em quatro anos. Se o PMDB, que sempre esteve do lado do partido da posição, não deseja sair do topo do poder, é hora de abandonar o barco e nadar por conta própria. Membros do partido também acham muito improvável que Lula seja candidato em 2018 e o PT, portanto, não teria nenhum outro nome forte para garantir mais quatro anos no Planalto – e a vice-presidência.

Entre as dificuldades do projeto, segundo a revista EXAME, estão a difícil missão de unificar o partido (que tem líderes regionais fortes, cada um tentando se projetar mais) e a necessidade de definir uma linha política clara. Nesse sentido, a dificuldade gira em torno da polaridade vista nas últimas eleições: sempre um partido da posição contra um outro da oposição, sempre PT e PSDB. O PMDB teria problemas em se definir: somos contra o governo? Ou a oposição? Agora somos contra o PT? Por que somos diferentes da oposição tucana?

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