“Está quase certo, ainda não sabemos o valor. Com toda certeza – pode não ser – a partir de março. Três a quatro meses. Está sendo acertado com o Executivo e o Parlamento também porque temos que ter responsabilidade fiscal”, disse.
Descartada inicialmente pela equipe econômica do governo, a extensão do auxílio emergencial, é alvo de pressão de parlamentares diante do avanço de uma segunda onda de covid-19 no Brasil. Isso porque a nova alta de casos deve postergar a recuperação econômica e do mercado de trabalho.
A proposta oficial do governo para renovar o benefício ainda é desconhecida, mas já existe uma reação negativa do mercado à possibilidade de uma nova despesa ser criada fora do teto de gastos e sem cortes de outros desembolsos como contrapartida.
“O auxílio emergencial custa caro para o Brasil, é um endividamento enorme para o Brasil. […] Agora, não basta apenas conceder apenas mais um período de auxílio emergencial, o comércio tem que voltar a funcionar. Tem que acabar com essa história de ‘fecha tudo’, devemos cuidar dos idosos que tem mais comorbidades, o resto tem que trabalhar”, afirmou Bolsonaro. Ele ainda alertou para o risco de um super endividamento do país, com resultados como perda de crédito e inflação. “Aí vem o caos e ninguém quer isso aí”, disse.