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19 de novembro de 2016

Barragens chegam ao volume morto no RN

Tribuna do Norte - Em três meses, o número de reservatório de superfície que secaram no Rio Grande do Norte quase dobrou. Em agosto, oito mananciais com capacidade de reserva igual ou superior a cinco milhões de metros cúbicos dispunham de água suficiente para o consumo humano, animal ou para irrigação. Hoje, o número chega a 15. A maioria deles abastecia cidades das regiões Seridó e Oeste, que entraram em colapso e atualmente são abastecidas por carros-pipas ou em sistema de rodízio. 

A barragem de Armando Ribeiro Gonçalves, o maior reservatório do estado, amarga o índice mais baixo de carga hídrica da história: 16,62%. Dos 2,4 bilhões de metros cúbicos possíveis de serem armazenados no reservatório, hoje existem 398,82 milhões de metros cúbicos.

A evaporação natural, aliada aos ventos fortes que sopram entre os meses de agosto e setembro aceleram o processo de secagem de algumas reservas hídricas. O quantitativo de reservatórios em volume morto, cuja barragem ou açude não tem capacidade de verter água pela comporta sem a necessidade do acionamento de bombas, é de 16 atualmente. Até p fim deste ano, de acordo com o instituto de Gestão das Águas do Rio Grande do Norte (Igarn), outros três deverão se enquadrar na mesma categoria e piorar, ainda mais, a situação do abastecimento no interior do estado.

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