A advogada Maria Aparecida da Rocha Cortiz, integrante do Conselho 
Multidisciplinar Independente (CMind), uma organização não 
governamental, apontou fragilidades no sistema usado pelo Tribunal 
Superior Eleitoral (TSE) nas eleições.Ela disse que o sistema tem um software que permite a validação de 
programas não autorizados, o que pode permitir fraudes.
Ela criticou 
ainda a contratação de uma empresa estrangeira, a Smartmatic, pelo TSE. 
Antes das eleições do ano passado, um aluno da UnB, a pedido da 
organização, teria descoberto um software que supostamente permite a 
instalação de programas fraudados, chamado Inserator, no sistema de 
contagem de votos.
“Bastaria uma pessoa colocar um programa dentro da urna que ele 
reconheceria como oficial. A urna não está conectada à internet, mas o 
computador está e não tem nenhuma trava. Como a pessoa faria para 
inserir esse programa? Basta baixar o programa na internet”, disse.

